Em assembléia realizada no dia 19/11/2011 os servidores filiados ao Sinspun (Sindicato dos Servidores Públicos de Nazarezinho) decidiram realizar uma paralisação de advertência no dia 30. Caso as reivindicações não sejam atendidas pelo prefeito Júnior Braga (PTB), os funcionários poderão entrar em greve.
"Como o prefeito não sinaliza nenhum diálogo, a greve poderá ser uma alternativa", explicou Socorro Augusta.
Às 8 horas do dia 30/11/2011 os funcionários fizeram manifestação em frente à sede do sindicato com panfletagem, carro de som, discursos da presidente e vice-presidente, em seguida passeata pelas principais ruas da cidade, encerrando-se com um café da manhã na sede do sindicato.
As repartições públicas do Município ficaram paradas durante todo o dia, com exceção dos serviços tidos com essenciais, nessa que foi a primeira paralisação de servidores públicos em 50 anos de emancipação política de Nazarezinho.
Em seu pronunciamento, a presidente Socorro Augusta ressaltou que A Administração Pública precisa dos servidores, servidores motivados, bem pagos, com direitos assegurados, para assim cumprir com seus deveres, e para que isso ocorra o Gestor Público precisa receber o sindicato para ouvir suas reivindicações, no entanto, apesar de vários requerimentos enviados, o Prefeito Júnior Braga (PTB) simplesmente ignora a classe trabalhadora do Município.
Segundo informações prestadas pela presidente do Sindicato, alguns dos secretários do Governo Municipal ameaçaram cortar o ponto dos servidores participantes do movimento paredista, contudo os funcionários não temeram a represália e estiveram presentes na manifestação, cruzando os braços em protesto à intransigência do Governo.
A vice-presidente Rogenia Maciel afirmou desconhecer as atitudes do Prefeito já que o mesmo afirmara em seus discursos que seria o Prefeito amigo dos funcionários, contudo, hoje não respeita os direitos básicos dos trabalhadores, nem sequer recebendo-os para o diálogo, restando uma única saída aos servidores: brigar pelos seus direitos, como aconteceu com a paralisação.
Diêgo Silva Leon
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